O eixo “Saberes Outros”
é uma tentativa de discutir/apresentar conhecimentos variados e em formatos
diversificados para refletirmos e problematizarmos sobre “gênero, educação e
afrodescendência”.
Nesse primeiro semestre de 2019, no eixo "Saberes Outros" contamos com a mediação da
escritora Márcia Evelin; Raimundo Nonato Sousa, Coordenador Geral do Comitê
Estadual de Educação em Direitos Humanos do Piauí, bem como, da professora Dr.
Maria de Lourdes Rocha Lima Nunes, Coordenadora
de Comissões Temáticas do comitê em questão; Emanuella Geovana Magalhães de
Souza, mestre em Educação; Kleyson Matos, psicólogo e do prof. Dr. Francis Musa
Boakari.
A
escritora Márcia Evelin apresentou
suas experiências ao visitar a ação comunitária “Grão de Luz e Griô” e também ressaltou
maiores informações do referido grupo através do seu site[1]. Trazemos aqui uma breve descrição deste grupo,
O Grãos de Luz e Griô é um ponto de cultura, uma associação comunitária, uma rede de famílias e comunidades que nasceu em 1995 e que foi fundada juridicamente em 2001. Foi primeiro lugar no Brasil pelo Prêmio Itaú Unicef 2003 entre 1834 projetos no Brasil, primeiro premiado no Prêmio Democratização Cultural 2008 pelo Instituto Votorantim, Destaque no Prêmio Cultura Viva 2007 e outros prêmios regionais e já participou de 4 festivais e encontros internacionais de culturas populares e tradições orais[2].
Raimundo Nonato Sousa, Coordenador
Geral do Comitê Estadual de Educação em Direitos Humanos do Piauí e a professora
Dr. Maria de Lourdes Rocha Lima Nunes, Coordenadora
de Comissões Temáticas do comitê em questão, contaram suas experiências relacionadas
aos Direitos Humanos no Piauí, a importância do comitê, suas ações, as
conquistas e desafios enfrentados. Para saber mais, disponibilizamos o blog do Comitê
Estadual de Educação em Direitos Humanos do Piauí nas referências[3].
Também discutimos as
consequências dos silenciamentos na literatura infantil, através do artigo “Resistindo
ao Epistemicídio: em busca de uma literatura infantil afro-brasileira,
moçambicana e angolana”[4],
com mediação da prof. Me. Emanuella Souza; ainda discutindo sobre os
silenciamentos, o psicólogo Kleyson Matos, realizou algumas considerações sobre
o racismo a partir das obras de arte de Adriana Varejão. Para saber mais sobre essa artista, trazemos algumas dicas de leitura:
1. Resenha do livro "Pérola imperfeita: a história e as histórias contadas por Adriana Varejão"[5]
2. “Obras de Adriana Varejão”, Enciclopédia Itaú Cultural[6]
Para finalizar os
diálogos realizados no eixo "Saberes Outros", tivemos a contribuição do prof. Dr.
Francis Boakari, discorrendo sobre “Afrodescendência: significado e implicações”,
a partir do artigo “Por que afrodescendente? E não negro, pardo ou preto?”[7]. Sobre
isso, trazemos a seguinte ponderação realizada pelo mediador,
Problematizar nomenclaturas a nos atribuídas é aceitar os desafios para melhor conhecer as histórias do mundo, do Brasil e das nossas ao mesmo tempo. São todas inter-relacionadas e nada melhor que uma compreensão interdependente das realidades naturais e socioculturais. Reconhecer as conquistas dos povos africanos é afirmar as potencialidades da África e contextualizar as suas possibilidades.
Esse foi um resumo das conversas realizadas no eixo "Saberes Outros" aproveite e venha conhecer nosso núcleo de estudos RODA GRIÔ e fazer a Roda Girar!
[1] http://graosdeluzegrio.org.br/
[2] http://graosdeluzegrio.org.br/apresentacao/quem-somos/
[3] http://ceedh-piaui.blogspot.com/
[4] https://revistas.ufrj.br/index.php/mulemba/article/view/20559/12617
[5] http://www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v31n90/0102-6909-rbcsoc-31-90-0167.pdf
[6] http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa17507/adriana-varejao/obras
[7] https://drive.google.com/file/d/1ZoBZip_0SArclgQqEkQ0OtQQdJ5sejBn/view?usp=sharing